O alecrim é uma planta da família das Lamiaceae (Labiadas), de origem mediterrânea, onde ela cresce espontaneamente nas praias e encostas. Seu nome rosmarinus tem origem no latim e significa “orvalho que vem do mar”, denominação dada pelos romanos devido ao aroma refrescante da planta que se espalhava pelas regiões litorâneas,
Caracteriza-se por uma planta arbustiva, que exala um aroma muito forte e refrescante, de pequeno porte chegando a 1,5m de altura, com um caule rígido e com muitas ramificações. Suas folhas possuem formas lineares e pontiagudas como agulhas, suas flores possuem uma coloração azul clara a esbranquiçadas e estão agrupadas em inflorescências do tipo espiguilhas, são muito apreciadas pelas abelhas, sendo que o mel produzido torna-se de extrema qualidade.
Apresenta uma diversidade de usos, empregando-se na culinária, fitoterapia, cosmética e fins religiosos.
Diversas lendas e tradições percorrem quanto o uso do alecrim, que é considerado como símbolo da fidelidade, amizade e lembrança, e dizia-se que só crescia no jardim dos justos. Quando faltava incenso nas igrejas, o alecrim era queimado como substituto. Os estudantes gregos usavam-no com freqüência durante as provas, pois acreditavam em seu poder de reforçar o cérebro e a memória, mais tarde justificada pela ação dilatadora que a planta provoca nos tecidos, favorecendo a irrigação do cérebro e promovendo assim um efeito estimulante.
Cultivo
Caracteriza-se por uma planta arbustiva, que exala um aroma muito forte e refrescante, de pequeno porte chegando a 1,5m de altura, com um caule rígido e com muitas ramificações. Suas folhas possuem formas lineares e pontiagudas como agulhas, suas flores possuem uma coloração azul clara a esbranquiçadas e estão agrupadas em inflorescências do tipo espiguilhas, são muito apreciadas pelas abelhas, sendo que o mel produzido torna-se de extrema qualidade.
Apresenta uma diversidade de usos, empregando-se na culinária, fitoterapia, cosmética e fins religiosos.
Diversas lendas e tradições percorrem quanto o uso do alecrim, que é considerado como símbolo da fidelidade, amizade e lembrança, e dizia-se que só crescia no jardim dos justos. Quando faltava incenso nas igrejas, o alecrim era queimado como substituto. Os estudantes gregos usavam-no com freqüência durante as provas, pois acreditavam em seu poder de reforçar o cérebro e a memória, mais tarde justificada pela ação dilatadora que a planta provoca nos tecidos, favorecendo a irrigação do cérebro e promovendo assim um efeito estimulante.
Cultivo
Existem cultivos da espécie na região Sul do Brasil (São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio grande do Sul). E quando essa cultura é bem conduzida, chega a durar em torno de 10 anos.
O alecrim prefere solos secos com cascalho e bem drenados (o que garante suas qualidades aromáticas). Desenvolve-se melhor em lugares bem ensolarados em climas temperados quentes, não tolerando invernos rigorosos.
É cultivada a partir de mudas, sendo que existem mais de 10 variedades dessa espécie. Essas mudas são produzidas por estacas entre 10 e 15 cm de comprimento em substrato de terra mais esterco bovino, o desenvolvimento de sua raiz leva em torno de 35 dias. E após esse período ela pode ser transplantada para um local apropriado para seu desenvolvimento.
O alecrim desenvolve-se bem em vasos e floreiras ou em canteiros num espaçamento de1,0 x 0,8 m.
No plantio comercial a colheita é realizada só a partir do segundo ou terceiro ano de plantio, colhendo-se somente 50% dos ramos da planta, e essa se repetindo após seis meses da primeira colheita. Já no uso domestico pode ser colhida a partir do primeiro ano de plantio, sempre antes da floração. Após a colheita a planta pode ser conservada secando-a em ambiente sombreado e ventilado ou em estufas apropriadas, e depois acondicionada em local escuro, arejado e protegido de insetos. Também pode ser conservadas em tinturas, vinagres, azeites (e outros óleos vegetais), manteiga e bebidas alcoólicas ou ser processado e transformado em óleo essencial.
Parte utilizada:
Folhas e flores (sumidades floridas)
Princípios ativos
Óleo essencial, borneol, pineno, canfeno, canfora, acetato de bornila, diperteno (rosmaricina). Flavonóides, ácidos polifenólicos, derivados do ácido cafeico, constituintes amargos, taninos, ácidos triterpénicos, e álcoois triterpénicos.
O óleo essencial das folhas, é constituído principalmente de timol (50 - 60%) e carvacrol ( 5-8%), além de p-cimeno (12 – 27%), cis-cariofileno (1-10%), y-terpineno (6%), mirceno (2%) e outros terpenos em menores quantidades.
Propriedades terapêuticas:
Estimulante digestivo, anti-espasmódica, estomacal, vasodilatora, anti-séptica, colerético, colagoga, hepatoprotetor, estimulante da circulação do sistema nervoso, ativador da circulação periférica antimicrobiana, diurético, antipirético, analgésico, antiinflamatório, antidiabético e repelente de mosquitos (Vinicius Andrade Arce Paes). Tem ação antioxidante comprovada (óleo rosmarínico). É ativo como espasmolítico nas dores intestinais e biliares. Tem ação digestiva e carminativa.. O Alecrim ativa os processos sanguíneos e de calor.
Pesquisa realizada conclui que o extrato fluido de Rosmarinus officinalis L. uma dose de 200 mg / kg, tenha um efeito diurético e em ratos, e a dose de 400 mg / kg, possui efeito antipirético.
Indicações terapêuticas
Dores reumáticas, dor de cabeça de origem digestiva, depressão, cansaço físico e mental, gases intestinais, disfunções hepatobiliares, flatulências, anorexia, diaforético, adstringente, tônico circulatório, hipertensor, debilidade cardíaca, inapetência, cicatrização de feridas e problemas respiratórios, é bastante ativo como um anti-espasmódico, cólicas e dores intestinais e biliares, enxaqueca e vertigens, amenorréia e cólicas menstruais, frigidez sexual.
Dentro da filosofia da Antroposofia, o alecrim é indicado como coadjuvante no tratamento do diabetes mellitus.
Usos aprovados pela comissão E, problemas dispépticos e reumatismo e problemas circulatórios externamente.
Dentro da filosofia da Antroposofia, o alecrim é indicado como coadjuvante no tratamento do diabetes mellitus.
Usos aprovados pela comissão E, problemas dispépticos e reumatismo e problemas circulatórios externamente.
Contra indicação
Uso interno do óleo essencial durante a gravidez e aleitamento, e em pessoas com duodenite, gastrite, síndrome do cólon irritável, úlcera péptica, inflamações gastrintestinais e doenças neurológicas.
Uso culinário
Com suas folhas semelhantes a agulhas e delicadas flores azul clara, de aroma forte, acre e fresco, que lembra cânfora com um sabor quente e picante.
Muito utilizado na culinária mediterrânea, dá um sabor especial às aves, aos molhos e sopas de tomate, frutos do mar, carnes, patês, beringela, batatas, couve-flor, pães, Sucos e saladas de frutas. Ótimo no churrasco quando salpicado sobre o carvão. Pode ainda ser empregado na aromatização de vinagres, azeites, manteigas, bebidas alcoólicas e águas aromáticas.
Receita de Geléia de Alecrim
Ingredientes:
· 3 unidade(s) de pêra ou maça
· 1/2 xícara(s) (chá) de azeite de oliva
· 1 xícara(s) (chá) de açúcar
· 2 xícara(s) (chá) de alecrim
· 1 xícara (chá) de água
Cozinhando:
· Lave bem o alecrim e seque-o, separe somente as folhas e pique finamente e reserve.
· Lave as pêras, descasque-as, tire o miolo e as sementes. Pique-as e em seguida passe no processador, ou liquidificador, junto com o azeite de oliva e uma xícara de água por cerca de um minuto.
· Transfira a mistura para uma panela junto do alecrim picado e o açúcar. Cozinhe em fogo baixo, por cerca de 25 minutos, mexendo de vez em quando, retire do fogo e coloque em potes de vidro esterilizados e resfrie em uma vasilha com água fria.
· Sirva com pratos salgados ou doces e utilize para o preparo de molhos.
Referências
ALONSO, J R., Tratado de Fitoterapia, Bases Clinicas y Farmacológicas, Editora: Íris, 1998.
LINGUANOTTO, NELUSKO NETO. Ervas & Especiarias: com suas receitas: dicionário gastronômico. 2a São Paulo – SP, Editora Gourmet Brazil / Boccato Editores, 2004.
Plantas que Curam: cheiro de mato. São Paulo – SP,
IBRASA, 1997.
NEGRAES, PAULA. Guia A-Z de Plantas: condimentos. São Paulo – SP, Bei Comunicação, 2007.
PANIZZA, SYLVIO. Plantas na cozinha: ensinando a cuidar da saúde com temperos, especiarias e outros alimentos. São Paulo – SP, prestigio 2005.
MARTINS, ERNANE RONIE. CASTRO, DANIEL MELO de. CASTELLANI, DÉBORA CRISTINA. DIAS, JAQUELINE EVANGELISTA. Plantas Medicinais. Viçosa – MG, Universidade Federal de Viçosa, 2000
Rosy L. Bornhausen. As Ervas do Sítio. São Paulo – SP, Bei Comunicação, 2008.
http://www.hma.goias.gov.br/index.php?idMateria=29544
http://www.bioline.org.br/request?ie99026
http://www.jardineiro.net/br/banco/rosmarinus_officinalis.php
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000411941
http://bvs.sld.cu/revistas/pla/vol9_01_04/pla07104.htm
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asps
http://www.moo.pt/receitas/receita/doces/geleia_de_alecrim/EE9zwtxUUrQ50J7c/
Uso culinário
Com suas folhas semelhantes a agulhas e delicadas flores azul clara, de aroma forte, acre e fresco, que lembra cânfora com um sabor quente e picante.
Muito utilizado na culinária mediterrânea, dá um sabor especial às aves, aos molhos e sopas de tomate, frutos do mar, carnes, patês, beringela, batatas, couve-flor, pães, Sucos e saladas de frutas. Ótimo no churrasco quando salpicado sobre o carvão. Pode ainda ser empregado na aromatização de vinagres, azeites, manteigas, bebidas alcoólicas e águas aromáticas.
Receita de Geléia de Alecrim
Ingredientes:
· 3 unidade(s) de pêra ou maça
· 1/2 xícara(s) (chá) de azeite de oliva
· 1 xícara(s) (chá) de açúcar
· 2 xícara(s) (chá) de alecrim
· 1 xícara (chá) de água
Cozinhando:
· Lave bem o alecrim e seque-o, separe somente as folhas e pique finamente e reserve.
· Lave as pêras, descasque-as, tire o miolo e as sementes. Pique-as e em seguida passe no processador, ou liquidificador, junto com o azeite de oliva e uma xícara de água por cerca de um minuto.
· Transfira a mistura para uma panela junto do alecrim picado e o açúcar. Cozinhe em fogo baixo, por cerca de 25 minutos, mexendo de vez em quando, retire do fogo e coloque em potes de vidro esterilizados e resfrie em uma vasilha com água fria.
· Sirva com pratos salgados ou doces e utilize para o preparo de molhos.
Referências
ALONSO, J R., Tratado de Fitoterapia, Bases Clinicas y Farmacológicas, Editora: Íris, 1998.
LINGUANOTTO, NELUSKO NETO. Ervas & Especiarias: com suas receitas: dicionário gastronômico. 2a São Paulo – SP, Editora Gourmet Brazil / Boccato Editores, 2004.
Plantas que Curam: cheiro de mato. São Paulo – SP,
IBRASA, 1997.
NEGRAES, PAULA. Guia A-Z de Plantas: condimentos. São Paulo – SP, Bei Comunicação, 2007.
PANIZZA, SYLVIO. Plantas na cozinha: ensinando a cuidar da saúde com temperos, especiarias e outros alimentos. São Paulo – SP, prestigio 2005.
MARTINS, ERNANE RONIE. CASTRO, DANIEL MELO de. CASTELLANI, DÉBORA CRISTINA. DIAS, JAQUELINE EVANGELISTA. Plantas Medicinais. Viçosa – MG, Universidade Federal de Viçosa, 2000
Rosy L. Bornhausen. As Ervas do Sítio. São Paulo – SP, Bei Comunicação, 2008.
http://www.hma.goias.gov.br/index.php?idMateria=29544
http://www.bioline.org.br/request?ie99026
http://www.jardineiro.net/br/banco/rosmarinus_officinalis.php
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000411941
http://bvs.sld.cu/revistas/pla/vol9_01_04/pla07104.htm
http://ci-67.ciagri.usp.br/pm/ver_1pl.asps
http://www.moo.pt/receitas/receita/doces/geleia_de_alecrim/EE9zwtxUUrQ50J7c/
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