domingo, 30 de maio de 2010

Losna


Nome científico: Artemisia absinthium


Nomes populares: absinto, alenjo, Artemísia, erva- de- santa- margarida, alvina, erva dos vermes


Parte Utilizada: Folhas

Composição Química: lactonas sesquiterpenos em sua grande maioria.


Características gerais: planta aromática arbustiva com pouco mais de 1 metro de altura. Cresce em locais pedregosos da Europa, Ásia e norte da África. É cultivada na América do Norte e em alguns países da Europa para preparação de vinhos e licores, bem como no Brasil, onde é mantida em hortas e jardins para atender a seu emprego na medicina caseira, geralmente nas regiões de clima ameno. Em algumas regiões é cultivada com o aroma de cânfora.


História: a losna é uma das plantas medicinais mais antigas, sendo muito utilizada tanto no Oriente como no Ocidente. De acordo com a Bíblia, esta planta foi comparada com os aspectos desagradáveis da vida, devido ao nome da planta retirada da mitologia grega.
Os romanos costumavam colocar alguns ramos dessa erva em suas sandálias para combater os problemas que acometiam os pés, principalmente depois de longas caminhadas. No México se realizavam festas para a deusa do Sol, onde as mulheres dançavam com guirlandas de losna envolta da cabeça.


Uso medicinal: Esta planta é utilizada na preparação de aperitivos, aos quais se atribui propriedades carminativas, diuréticas, colagoga, abortiva e anti – helmíntica, por seu sabor amargo estimula a secreção do estômago, aumentando o volume da bile e do suco pancreático, bem como aumenta os movimentos peristálticos intestinais.
Ela é utilizada em casos de perda de apetite, distúrbios da digestão, do fígado e da visícula biliar, podendo ser usado na forma de chá, em uso externo na forma de cataplasma para tratar de picadas de insetos e ferimentos.


Contra indicação: se usado em períodos muito longos, pode ocasionar danos neurológicos, delírio, agressividade, tontura. Evitar contato com os órgãos sexuais por irritar a mucosa, e durante a gravidez e crianças pequenas.
Bibliografia:
MATOS, FJ Abreu; LORENZI, Harri. Plantas medicinais no Brasil - nativas e exóticas. Instituto Plantarum. Nova Odessa, 2002.
ALONSO, Jorge. Fitofármacos y nutracêuticos. Editora Corpus. Argentina, 2007.

Um comentário:

  1. FALA PRATICAMANTE TUDO EM POUCAS PALAVRAS ! AMOOOOOOOO! GOTEI BRUNA REI FREITAS GOSTEI MESMO

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