sábado, 5 de dezembro de 2015

Amoreira (Morus nigra)

Amoreira

 

Nome científico: Morus nigra

Outros Nomes Populares: Amoreira-negra, Amora, Amora-negra, Amora-preta, Amoreira, Amoreira-do-bicho-da-seda, Amoreira-preta (Português); Mora, Moral, Moreira Negra (espanhol); Mulberry Tree, Black Mulberry, Purple Mulberry (inglês).

Família: Moraceae

Parte Utilizada: folhas, frutos e cascas.

Descrição Botânica: Morus nigra é uma árvore nativa do oeste da Ásia, mais especificamente do Irã. A árvore pode medir até 9m de altura, apresentando folhas ovaladas, flores monoicas ou dioicas e frutos de coloração roxa a preta no estádio máximo de maturação, medindo até 2,5cm e apresentando sabor levemente ácido. É considerada uma planta de jardim. As flores são verdes e a floração ocorre no Brasil entre agosto e setembro.

Uso terapêutico: afecções da boca e garganta, problemas de estômago, problemas de intestino. Segundo a medicina popular, a amoreira apresenta funções medicinais, sendo os frutos podendo ser utilizados como laxativos, vermífugos, expectorantes, eméticos e hiperglicêmicos. As raízes e cascas podem ser utilizadas no tratamento de anemia, artrite, reumatismo, hipertensão e diabetes, além de terem ação expectorante e diurética.

Sistemas de atuação: TGI (Trato Gastrointestinal), SGU (Sistema Genito Urinario), SOMA (Sistema Oste-Mio-Articular), Sistema Cardiovascular.

Indicação de uso: 
Cozimento: 30 g de folhas para 1litro de água em infusão contra as anginas
Cozimento: 20 g de casca da raiz para 1litro de água como vermífugo
Cozimento: 50 g de casca para 1litro de água como purgante
Xarope de amoras: junta-se sumo de amora com o mesmo peso de mel ou açúcar, leva-se ao lume brando durante muito tempo até engrossar e tomar a consistência de xarope. Toma-se 1 colher de sopa 3 vezes ao dia ou no caso de crianças 1 colher de chá também 3 vezes ao dia.
Sumo: de amoras adoçadas com mel. Toma-se aos goles no caso de amigdalites e doença das cordas vocais.
Uso externo: Sumo de amoras adoçadas com mel serve para bochechar a boca no caso de aftas.

Constituintes Químicos: fenólicos, flavonoides, ácido málico, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido oxálico, e ácido fumárico entre outros.

Contraindicação: Não foram encontrados casos na literatura consultada.

Toxicidade: O consumo excessivo de frutas pode causar diarreia.

Interações Medicamentosas e associações: Não foram encontrados casos na literatura consultada.

Bibliografia: FERREIRA, A. Amoreira. Disponível em: <http://plantasmedicinais-fitoterapia.blogspot.com.br/2011/05/amoreira.html>. Acesso em: 2 out. 2015.
FRANCIELI, C.; CAVALCANTE, E. EFEITOS DAS FOLHAS , CASCAS , RAÍZES E FRUTOS DA AMOREIRA ( Morus Nigra L .) UTILIZADOS COMO FITOTERÁPICO NA MEDICINA POPULAR. Disponível em: <http://www.aems.edu.br/conexao/edicaoanterior/Sumario/2012/downloads/2012/saude/EFEITOS DAS FOLHAS, CASCAS, RA%C3%8DZES E FRUTOS DA AMOREIRA (Morus Nigra L.) UTILIZADOS COMO FITOTER%C3%81PICO NA MEDICINA POPULAR.pdf>.
TREE, M.; NERO, G. Literatura da amora. Disponível em: <http://naturell.com.br/wp-content/uploads/2015/01/Literatura_Amora_fruto.pdf>.

Nenhum comentário:

Postar um comentário